Queremos mais ou menos visitantes?

O fenômeno turístico também é um conjunto de atividades que engloba viagens de pessoas para outras cidades ou recebem visitantes, com motivações diversas nem sempre revelados.

São geradores dos elementos do Turismo Receptivo, fundamental no desenvolvimento da hotelaria e serviços no bem receber.

Os fluxos de visitantes formam demandas regionais, estaduais, nacionais e internacionais.

Os fluxos de visitantes estão vinculados ao consumo do tempo livre ou para participações em eventos profissionais ou acadêmicos ou para negócios no núcleo receptor e as combinações possíveis.

Logo, existem relações diretas com os recursos disponíveis identificados nos aspectos geográficos, históricos, culturais, equipamentos e serviços.

Para os setores públicos, são indispensáveis Políticas Públicas que permitam as estruturações das ofertas, serviços qualificados, promoção do destino turístico, apoios às vendas e análise dos resultados alcançados, incluindo aumentos de empregos, impostos e taxas das empresas integrantes da oferta.

Nos setores privados, são oportunidades para as empresas e suas contribuições.

Para a comunidade e seus representantes políticos, o fenômeno turístico será viabilizado quando houver sensibilização visando o desenvolvimento sustentável.

São necessárias leis e apoios institucionais que demonstrem o interesse pelo fenômeno turístico, incluindo incentivos fiscais, origens e aplicações de recursos através do Plano Plurianual-PPA, Plano Diretor de Turismo, Lei das Diretrizes Orçamentárias-LDO, Lei do Orçamento Anual-LOA.

É óbvio, que existem Cidades que não querem visitantes.

Não acreditam nas possibilidades reais que tudo que é realizado para receber visitantes, torna-se útil para a comunidade.

Existem Cidades que realizam eternos Planos sem investimentos e/ou gestores competentes.

É a realidade como ela é.

Os empreendedores e entidades empresariais representativas podem contribuir com projetos e ações suprindo as deficiências públicas.

Um bom exemplo é a realização do Diagnóstico da oferta turística delimitada ou não para identificar os sucessos e os fracassos.

Depois, elaborar o Prognóstico com cenários, tendências, perspectivas que sejam independentes dos políticos e os neófitos que estão no poder.

Os destinos turísticos atingem melhores resultados quando as parcerias públicas e privadas são mantidas e desenvolvidas com apoios das lideranças locais.

Afinal, a Cidade quer ou não quer receber visitantes?

Quais os limites desejáveis na demanda turística?

Como evitar o excesso de visitantes (“over tourism”)?

Com fazer a gestão do Calendário de Eventos capazes de atraírem visitantes?

Como profissionalizar o setor para atender os tipos de demanda?

Quem quer aplicar os conceitos do City Marketing testados no mundo todo?

As respostas dependem das lideranças locais.

Será?

Respeitam-se todas as opiniões contrárias.

São reflexões.

Podem ser úteis.

Pensem nisso.

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Abdon Barretto Filho

Economista e Mestre em Comunicação Social. Especializado em Economia, Comunicação e Marketing aplicados às Cidades ( City Marketing),Empresas e Entidades, destacando-se Eventos, Hotelaria, Hospitalidade e o Turismo. Consultor, Conferencista, Conselheiro, Diretor, Escritor, Colaborador em Veículos de Comunicação

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Abdon Barretto Filho
Economista e Mestre em Comunicação Social.

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