Abdon Barretto Filho – Economista e Mestre em Comunicação Social
As necessidades humanas são ilimitadas. Quanto mais se tem, mais se quer. Entretanto, os fatores de produção ( Terra, Capital – Técnico e Financeiro e o Trabalho) são limitados. Logo, buscar o equilíbrio entre a Oferta e a Demanda é o grande desafio para todos. É através das necessidades humanas que a Economia procura responder as seguintes indagações: O Que, Quanto, Como e para Quem produzir. São as 4 perguntas fundamentais que os Economistas não devem esquecer e podem ser utilizadas nas ações dos setores públicos e privados. Convém lembrar que a Economia está dividida em três setores; o primário que reúne as atividades extrativas e agropecuárias; o setor secundário reunindo as indústrias de produtos diversos e o terciário composto pelos serviços prestados e pelo comércio. Cada modelo econômico de um País é determinado pelo modelo político vigente, gerando as oportunidades e as ameaças para seus habitantes, eleitores, políticos, empresários e empreendedores e consumidores. Alguns preferem as participações e interferências dos governos, outros querem suas limitações. Destacam-se também os apoios e críticas aos empresários e os estados-empresários como organizadores das produções. Os grandes desafios são: produzir e distribuir as riquezas geradas; diminuir a pobreza; ampliar as oportunidades; gerar emprego e renda e o bem estar para todos. Naturalmente, existem aqueles que querem distribuir o que não produzem, assim como, existem aqueles que produzem e não querem distribuir. Infelizmente, não existem empregos para todos. Assim como concursos públicos que empreguem todos. Convém salientar que existe grupo de jovens que tem entre 18 e 24 anos de idade e não estudam nem trabalham (“ Nem, Nem “ ).Pode-se citar os herdeiros, principalmente aqueles que vivem da herança familiar e passam a vida sem muitos estudos e investimentos. São os detentores de recursos financeiros ( Capital ) decorrentes de heranças e/ou arranjos familiares que podem dar continuidade aos negócios iniciados pelos avós. Não podemos esquecer que os casamentos podem gerar negócios a partir dos patrimônios de um ou dos dois cônjuges. Na realidade, em todos sistemas econômicos podem surgir os importantes empreendedores por necessidades, criando bens e/ou serviços para sobreviverem. Geralmente, os empreendedores surgem nos ambientes familiares, comunitários, acadêmicos, profissionais, empresariais e estatais. Muitos são considerados “negócios cogumelos” inconstantes, sazonais e com vidas curtas, abrindo e fechando em lugares diferentes. Outros tornam-se rentáveis e escaláveis. A Economia criativa tem identificado muitas oportunidades para os empreendedores por necessidades. As ideias surgem em diversas áreas do conhecimento humano, incluindo artes, artesanato, esportes, negócios tecnológicos, hospitalidade, turismo, consultorias e mentorias, entre outros. A orientação é criar produto (bem e/ou serviço) certo; para a pessoa certa; com preço certo e na hora certa, desenvolvendo relacionamento “ganha-ganha” ambientalmente sustentável, socialmente justo e economicamente viável. É simples, assim. Será ? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.