Comunicação e comercialização geracionais

Abdon Barretto Filho – Economista e Mestre em Comunicação Social

Em minha recente participação em curso Formação Profissional em Turismo e Marketing, na Espanha, houve o grande  interesse  sobre as influências diretas dos avanços tecnológicos nas gerações humanas. Atualmente, estão comprando e vendendo no competitivo mercado de bens e/ou serviços, integrantes com idades entre 9 a 90 anos, como nunca aconteceu nos séculos passados. A comunicação é fundamental  para estimular a demanda e os desafios estão sendo maiores para os produtores dos mais diferentes tipos de ofertas, inclusive nos setores de  eventos, da gastronomia, da hotelaria, da hospitalidade e do turismo. Na economia, reconhecemos que os seres humanos possuem necessidades ilimitadas, quanto mais possuem, mais querem, assim como reconhecemos que os recursos produtivos são limitados. É a eterna Lei da Oferta e da Procura que determina os sucessos e os fracassos. Na história do pensamento econômico acompanhamos as decisões políticas e econômicas equivocadas. Sabemos que as trocas comerciais são melhores do que as guerras, incluindo as guerras econômicas visíveis e invisíveis. Nos casos dos impactos das gerações humanas nas trocas comerciais nas empresas,  observamos a necessidade imperiosa de entender para atender as preferências reveladas dos consumidores, principalmente no “momento da verdade “ de cada um quando decide pela compra ou não de determinado bem e/ou serviço. Para algumas gerações, o contato humano não é relevante. Para outras gerações, o contato humano agrega valor e o relacionamento “ganha-ganha” é destacado. Entretanto, o planejamento estratégico e a gestão não podem ignorar que existem vários tipos de consumidores com faixas etárias diferentes que esperam atendimentos diferentes e adequados. Logo, adequação do atendimento pode ser o grande diferencial reconhecendo o poder da geração mais experiente, sem esquecer da adequação tecnológica disponível, que pode aproximar pessoas ou afastá-las pelos desconhecimentos das suas aplicações. As gerações diferentes estão convivendo  por necessidades e a harmonia é conquistada pelo respeito mútuo a partir da  atmosfera da empresa ou da entidade. Existem vários exemplos de investimentos em publicidade, propaganda, relações públicas e/ou mídia digital iguais para todas as gerações desperdiçando recursos financeiros devido à miopia mercadológica. Não enxergam modelos comunicacionais geracionais adequados. Ignoram as análises dos dados sobre as gerações humanas, incluindo níveis culturais, comportamentais, econômicos e financeiros. Esquecem que para comercializar é indispensável identificar quem compra, quem utiliza e quem paga. Os conflitos geracionais estão presentes nos serviços mais diversos quando uma pessoa mais experiente e educada  é atendida por jovem despreparado e impaciente que prefere olhar no celular ao invés de manter contatos visuais com o sênior que pode e quer adquirir o bem e/ou serviço ofertado. A Inteligência Artificial na comunicação e na comercialização podem resolver os problemas ? Será ? Respeitam-se  todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

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Abdon Barretto Filho

Economista e Mestre em Comunicação Social. Especializado em Economia, Comunicação e Marketing aplicados às Cidades ( City Marketing),Empresas e Entidades, destacando-se Eventos, Hotelaria, Hospitalidade e o Turismo. Consultor, Conferencista, Conselheiro, Diretor, Escritor, Colaborador em Veículos de Comunicação

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Abdon Barretto Filho
Economista e Mestre em Comunicação Social.

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