Abdon Barretto Filho

Turista não é robô e nem é virtual: é ser humano

Abdon Barretto Filho – Economista e Mestre em Comunicação Social

O fenômeno turístico é realizado com pessoas para pessoas, que decidem seus deslocamentos das suas residências habituais para outras localidades, impulsionados através das  motivações diversas. O Turista tem vontade própria e é influenciado e influencia viagens em todo o planeta. Nem sempre revela suas preferências. Simplesmente, quer conhecer outro local  e ter experiências que ficarão na sua mente. Algumas são recordações eternas. Pode ser uma paisagem, uma praia, um lago, uma montanha, uma estrada, uma cidade, um museu, um evento, uma  pessoa, entre infinitas possibilidades existentes. Atualmente, antecipadamente, os turistas procuram ter informações antes de viajar, realizando consultas na rede mundial dos computadores. Realizam pesquisas sobre os Destinos turísticos, rotas, roteiros, acessos aéreos, rodoviários, ferroviários e aquaviários. Reconhecem que até os  deslocamentos podem gerar experiências inesquecíveis. Os avanços tecnológicos  oferecem  opções no planejamento, na organização de cada viagem escolhida, incluindo o despertar da atenção, do interesse, do desejo e da ação. Caso tenha interesse, pode consultar amigos, familiares e o profissional agente de viagens para garantir que terá boa experiência. Durante todo o percurso do deslocamento até o destino turístico escolhido, as emoções podem estar presentes nos detalhes, alguns surpreendentes e outros decepcionantes. É o Turismo como ele é. As inúmeras possibilidades disponibilizadas nos portais e mecanismos de buscas precisam ser verificadas se são publicidades e propagandas enganosas ou se representam a realidade da geografia, da histórica e da cultura local. O Turista não é robô, nem é virtual. É um ser humano com necessidades  ilimitadas e com emoções decorrentes das suas experiências pessoais. O Turista quer o melhor aqui e agora. Não quer enganações ou serviços inadequados. Muitos planejam suas viagens nos mínimos detalhes e sabem quais são seus objetivos pessoais. Logo, salvo melhor juízo, o Turista deve gostar de interações humanas: do sorriso; do acolhimento: da hospitalidade e do bem servir. Alguns preferem os atendimentos das máquinas e dos robôs para tarefas repetitivas. Podem manter  “conversas” com as inteligências artificiais disponíveis  nos atendimentos dos diversos equipamentos e serviços, incluindo nas  reservas dos meios de transportes; nos meios de hospedagens; nos passeios, entre outros. Entretanto, reconhecem que conversando  com pessoas, os resultados são melhores e esclarecedores Existem ameaças e oportunidades no desenvolvimento do turismo sustentável quando se incorpora os avanços tecnológicos eliminando os serviços humanos. Nem sempre a escassez de mão de obra encontrada em países diversos pode ser imitada em todo o mundo. Deve haver limite da tecnologia que substitui o ser humano. Gente gosta de gente. É essência do fenômeno turístico. Nada substitui a interação humana. Será ? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

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Abdon Barretto Filho

Economista e Mestre em Comunicação Social. Especializado em Economia, Comunicação e Marketing aplicados às Cidades ( City Marketing),Empresas e Entidades, destacando-se Eventos, Hotelaria, Hospitalidade e o Turismo. Consultor, Conferencista, Conselheiro, Diretor, Escritor, Colaborador em Veículos de Comunicação

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Economista e Mestre em Comunicação Social.

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