Ser incompetente é não ter aptidão, capacidade, habilidade para executar funções. É inepto e incapaz no exercício profissional. É o mesmo que: ignorante, imperito, inábil, incapaz, insuficiente. Quando o incompetente assume a liderança imposta por superior hierárquico, independentemente do nível da organização, possui um perfil bem conhecido: inseguro, arrogante e narcisista. Não sabe definir objetivos claros para exercer o poder e não trabalha em equipe, ignorando as conquistas de gestões anteriores. Geralmente, procura realizar reuniões improdutivas e prolongadas para ver se consegue aprender, se houver humildade ou para continuar com sua incompetência. Quando o incompetente exerce sua função na iniciativa privada, a empresa ou a entidade pode ser eliminada pela competência da concorrente. Quando o incompetente exerce sua função em setor público, geralmente devido aos compromissos políticos dos eleitos, cabe ao Gestor retirar o “jabuti na árvore “antes que surjam mais problemas identificados facilmente pelos eleitores frustrados com as imposições de nomes nos cargos indevidos. Ser incompetente ou não, é motivo de uma série de estudos, pesquisas e resultados em todo o mundo. Convém salientar que em sua teoria da evolução, Charles Darwin (1809-1882) introduziu a lei da seleção natural, com a sobrevivência do mais apto, isto é, aqueles que se adaptam melhor ao seu ambiente podem sobreviver em nosso planeta. Com o desenvolvimento das ciências, a humanidade através das ciências humanas, sociais e econômicas apresentou uma fase adicional para os seres humanos que sobrevivem e que são limitados a um nível para o qual são inadequados. Segundo o “Princípio da Incompetência de Peter “,”Em qualquer organização em que a experiência seja critério para promoção e incompetência um impedimento, essas regras se aplicam”, observou seu autor, o psicólogo e educador canadense Laurence Johnston Peter (1919-1990), que junto com o dramaturgo Raymond Hull (1919-1985), lançou o livro “O Princípio de Peter”, em 1969. “Na hierarquia, todo funcionário tende a subir ao seu nível de incompetência” destacando que as vagas das organizações tendem a ser ocupadas por “incompetentes “. No setor público, os compromissos políticos são justificados por tanta incompetência reunida e identificada para resolverem os problemas dos eleitores, pagadores de impostos, honestos, éticos e úteis às comunidades. No setor privado, o mercado não perdoa incompetência. Os empreendedores, gestores, colaboradores, devem reconhecer seus limites pessoais e profissionais e, também, seus “níveis de incompetências “. Desde uma microempresa até uma sociedade anônima, em qualquer atividade econômica, incluindo a cadeia produtiva do turismo e da hospitalidade. É o momento da meritocracia, do conhecimento técnico, da competência. Dessa forma, melhores resultados podem ser alcançados, incluindo nas eliminações dos políticos que ocupam cargos inadequados e dos bajuladores e aproveitadores das fragilidades de quem decide.O eleitor agradece. Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.