INVISIBILIDADE E A INCOMPETÊNCIA NO TURISMO URBANO

O Turismo, mesmo estando no imaginário da população mundial, ainda é tratado sem a seriedade que merece. Mesmo tendo uma Organização Mundial, com exemplos bem sucedidos, gerando emprego, renda, impostos e autoestima do núcleo receptor, resultado de trabalhos profissionais no Planejamento e na Estruturação da Oferta Turística; na Qualificação dos Serviços; na Promoção do Destino Turístico; no apoio à Comercialização e na avaliação constante das ações, possui uma invisibilidade ofensiva para turistas, empreendedores, pesquisadores, empresários e a população que precisa de emprego, renda e melhor qualidade de vida. Será? É óbvio que os Municípios possuem grandes problemas com a saúde pública, transportes urbanos, infraestrutura, educação, o meio ambiente, a cultura, o esportes, o entretenimento e o lazer, entre outros. Entretanto, ignorar os benefícios que o Turismo Urbano pode gerar para determinadas Cidades é a comprovação de uma ignorância pluralista e miopia mercadológica. Um dos maiores problemas é o conceito do Turismo; segundo, vontade Política dos Governantes; em terceiro, Recursos Humanos qualificados e comprometimentos com a causa; em quarto, investimentos indispensáveis para criar, qualificar, promover e apoiar a comercialização dos atrativos geográficos, históricos, culturais, equipamentos e serviços. São trabalhos profissionais qualificados e disponíveis, dependendo de decisões políticas ou de investidores, inclusive com parcerias. Alguns Municípios já identificaram as oportunidades e as ameaças decorrentes dos fluxos de visitantes, principalmente das ausências de turistas de negócios, turistas de lazer e investidores, integrantes da Demanda Turística que é sazonal e inconstante. Outros Municípios reconhecem que não possuem condições para atraírem visitantes. Ainda existem alguns Municípios que são enganados pelas promessas de alguns irresponsáveis que ignoram as leis do mercado. Entretanto, existem Municípios que podem e devem competir no mercado turístico, atraindo visitantes, de acordo com segmentos turísticos específicos, ampliando as oportunidades para novos negócios, mais empregos, rendas, impostos e taxas municipais. Neste momento, surge uma grande pergunta: Quais os motivos que não desenvolvem Políticas para o desenvolvimento do Turismo Urbano e sua transversalidade com outras áreas? Sinceramente, não compreendo. Será que o Turismo Urbano é invisível? Quantos empregos, rendas e impostos são gerados pelos meios de hospedagem? E os restaurantes e bares? E os Guias de Turismo? E as agências de viagem e turismo? E os organizadores de eventos? E os fornecedores de bens e/ou serviços? E o comércio local que vendem para os visitantes? A pandemia, destaca os impactos negativos no Turismo mundial, com bilhões de dólares e de empregos perdidos. Mas, sejamos otimistas. Sempre. Com as vacinas, as esperanças estão renovadas e o Turismo, os Eventos, a Hospitalidade, o Entretenimento e o Lazer, com profissionalismo, podem ajudar na construção de uma nova Economia. Será? São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

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Abdon Barretto Filho

Economista e Mestre em Comunicação Social. Especializado em Economia, Comunicação e Marketing aplicados às Cidades ( City Marketing),Empresas e Entidades, destacando-se Eventos, Hotelaria, Hospitalidade e o Turismo. Consultor, Conferencista, Conselheiro, Diretor, Escritor, Colaborador em Veículos de Comunicação

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Abdon Barretto Filho
Economista e Mestre em Comunicação Social.

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