A Inteligência Artificial ( IA) não viaja

                 Abdon Barretto Filho Economista e Mestre em Comunicação Social

Os avanços tecnológicos são incontroláveis e estão vinculados aos desafios da civilização humana. Convém destacar que as necessidades humanas são ilimitadas e os fatores de produção são limitados. Naturalmente, existem desafios enfrentados durante o ciclo de vida. Quanto mais se tem, mais se quer influenciando e incentivando  a busca de novos bens e/ou serviços. A Economia como ciência da escassez acompanha os desafios civilizatórios sempre interagindo e com um sistema transversal com todas  ciências. Observa-se que desde o início da história da civilização,   o ser humano questiona o  presente e imagina o futuro. A vontade de realizar viagens  sempre está presente. Os meios dos  transportes criados e desenvolvidos ( terrestres, aéreos, oceânicos…) permitem transformam sonhos em realidades. As grandes navegações são bons exemplos. O motor a vapor causou impactos nunca imaginados., assim como, o transporte aéreo. Acredita-se que no princípio de avanços tecnológicos o destaque é a invenção  da roda, talvez uma das  principais criações humanas, para atender necessidades do ir e vir das  pessoas. Segundo as pesquisas sobre a história da roda, são mais de 4.000 anos a.C. de adaptações de um disco  de cerâmica até o século XIX quando foram aplicadas em bicicletas, locomotivas e automóveis. No século XXI, as  invenções continuam e estão impactando todos inquilinos do planeta Terra. No caso da Inteligência Artificial as ameaças e oportunidades surgem em todas áreas do conhecimento humano, incluindo no fenômeno turístico. Já são utilizadas os mais tipos de inteligências artificiais em atividades diversas, a saber: nos transportadores, nos  meios de hospedagem, nos organizadores de eventos, nos produtores e operadores de turismo, entre outros. Recentemente, um cliente solicitou-me uma consulta especial para saber das ameaças da utilização da IA na sua empresa. Depois de 40 minutos de conversa, concluiu que teria mais vantagens competitivas. Outro cliente, optou pelo fechamento das suas operações porque não tem condições de enfrentar os avanços tecnológicos representados pelas inteligências artificiais disponíveis. É a vida como ela é. Adapte-se ou saia do mercado. Entretanto, algo precisa ser destacado, viajar é exclusivo para o ser humano que gosta de conhecer lugares e encontrar outras pessoas, podendo utilizar todos os avanços tecnológicos disponíveis. A  Inteligência artificial  é  uma assistente virtual em todas as etapas das viagens. Ela não viaja e é o grande diferencial entre o criador ou criatura. Viva a inteligência humana que criou a inteligência artificial. Será ? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

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Abdon Barretto Filho

Economista e Mestre em Comunicação Social. Especializado em Economia, Comunicação e Marketing aplicados às Cidades ( City Marketing),Empresas e Entidades, destacando-se Eventos, Hotelaria, Hospitalidade e o Turismo. Consultor, Conferencista, Conselheiro, Diretor, Escritor, Colaborador em Veículos de Comunicação

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Abdon Barretto Filho
Economista e Mestre em Comunicação Social.

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