Turismo: Fenômeno ou “indústria sem chaminé”?

Para algumas pessoas, o Turismo é invisível, principalmente para alguns políticos neófitos no estudo do setor e com preconceitos que impedem o reconhecimento da geração de emprego, renda, pagamentos de impostos e autoestima da população do núcleo receptor de visitantes.

Eles sofrem com a miopia mercadológica e são ultrapassados nos seus conceitos e modelos estratégicos para desenvolvimento ambiental, social, cultural e econômico que as economias mais avançadas praticam.

É óbvio que existem Municípios que não possuem aspectos geográficos, históricos, culturais, equipamentos e serviços capazes de atraírem visitantes.

Entretanto, existem Municípios com atrativos que podem atrair visitantes: turistas de lazer, participantes dos mais diferentes tipos de eventos e investidores.

E são omissos.

Para alguns gestores públicos, Turismo é simplesmente construir um Pórtico na Cidade e/ou colocar apadrinhados políticos e/ou não investir adequadamente, entre outras decisões equivocadas que prejudicam os empreendedores, empresários, investidores, colaboradores e todo o sistema composto de empresas e entidades.

É lamentável.

Convém salientar que existem Municípios/Destinos turísticos que realizam excelentes trabalhos em harmonia dos setores públicos e privados, com indicadores para o desenvolvimento local.

O Turismo como fenômeno surgiu como consequência do grau de desenvolvimento que a humanidade vem adquirindo ao longo do tempo: a progressiva industrialização; as concentrações urbanas; desenvolvimento das comunicações e dos transportes; pelo nível da qualidade de vida; das necessidades humanas ilimitadas a partir de novos conhecimentos e no consumo do tempo livre, destacando-se, a busca da felicidade pessoal e/ou em grupo.

Para alguns estudiosos, o Turismo pode ser considerado como a “Indústria sem Chaminé “e, considerando-se a psicologia da vida quotidiana e a economia comportamental denominado da “Indústria da Felicidade “.

Será?

O Turismo pode ser considerado como uma atividade econômica, incluída no setor de serviços da Economia com expressivas participações e com influência na economia de vários países.

A “Indústria do Turismo “ nada mais é que um conjunto de empresas e entidades que trabalham na estruturação da oferta turística, transformando os atrativos nos mais diversos tipos de Produtos Turísticos; na qualificação de bens e/ou serviços para o bem receber e para a comunidade; no Marketing aplicado para atrair, captar, atender e encantar visitantes do Receptivo ou Emissivo, incluindo distribuição e comercialização.

São serviços profissionais diversificados que o setor público tem dificuldades para compreender.

Mesmo com centenas de livros, pesquisas, teses de Doutorados, Dissertações de Mestrados, entre outros estudos, os dirigentes oficiais são escolhidos politicamente e ignoram as conquistas dos Governos anteriores.

É lamentável.

Convém destacar, que o Brasil tem um Ministério de Turismo e uma Agência de Promoção Internacional, obviamente, com ações prejudicadas com a pandemia.

Mas, sejamos otimistas.

Sempre.

A pandemia vai passar e os verdadeiros profissionais, independentes dos neófitos governamentais, vão buscar e aplicar seus conhecimentos naquilo que é fundamental: adaptar-se aos novos desafios dos nichos e segmentos do mercado turístico. Será?

Dias melhores virão.

São reflexões.

Respeitam-se todas as opiniões contrárias.

Podem ser úteis.

Pensem nisso.

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Abdon Barretto Filho

Economista e Mestre em Comunicação Social. Especializado em Economia, Comunicação e Marketing aplicados às Cidades ( City Marketing),Empresas e Entidades, destacando-se Eventos, Hotelaria, Hospitalidade e o Turismo. Consultor, Conferencista, Conselheiro, Diretor, Escritor, Colaborador em Veículos de Comunicação

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Abdon Barretto Filho
Economista e Mestre em Comunicação Social.

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