No Ciclo de Vida do Século XXI, a “ Destruição Criativa “ é “Figital”

Abdon Barretto Filho – Economista e Mestre em Comunicação Social

O Ciclo de Vida é o conjunto de fases pelas quais um ser vivo, produto( bem e/ou serviço)  ou projeto passa desde o seu início até o seu fim. Em seres vivos, inclui nascer, crescer, reproduzir-se e morrer. Em produtos, envolve criação, desenvolvimento, introdução, crescimento, maturidade e declínio no mercado. Nos projetos, existem 5 fases do ciclo de vida: iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle, e encerramento. Essa sequência é um roteiro para gerenciar o projeto do início ao fim, garantindo que ele seja concluído de forma organizada, dentro do prazo e do orçamento. Na realidade, as análises podem ser realizadas para os Diagnósticos na Oferta e/ou na Demanda. Cada fase é caracterizada por desafios e transformações únicas, tanto físicas quanto mentais. Os avanços tecnológicos direcionam para as propostas físicas e digitais. Foi o Joseph Alois Schumpeter (08/02/1853 a 08/01/1950), um economista e cientista político austríaco, considerado um dos mais importantes da primeira metade do século XX que criou a  teoria da “destruição criativa“(1942),destacando como o capitalismo se desenvolve através de inovações que destroem modelos anteriores. Schumpeter também introduziu o conceito de empreendedorismo e argumentou que o capitalismo poderia, eventualmente, dar lugar às novas formas de socialismo devido ao seu próprio sucesso. As principais contribuições e ideias do economista Schumpeter são: Destruição criativa: descrevendo como a inovação tecnológica, de novos bens e/ou serviços e modelos de negócios, leva à obsolescência e substituição de antigas estruturas econômicas. Logo, pode-se concluir que o novo sempre vem substituindo  produtos atuais obsoletas; Empreendedorismo: enfatizou o papel do empreendedor como o principal agente de inovação, que não apenas recombina os meios de produção, mas também cria novas condições de crescimento econômico; Inovação como motor do desenvolvimento: Ele via a inovação como o principal motor do desenvolvimento capitalista, em contraste com as ideias de que o crescimento era impulsionado apenas pela acumulação de capital; Teoria democrática: Redefiniu o conceito de democracia, passando a vê-la como um procedimento para a escolha de líderes, em vez de um sistema para a tomada de decisões específicas. Argumentou, em sua obra mais famosa Capitalismo, Socialismo e Democracia, que o sucesso do capitalismo, ao elevar o bem-estar da população, poderia, a longo prazo, desestruturar as bases da própria ordem capitalista, levando ao seu eventual declínio e possível substituição por outras formas de organização social. Na vida acadêmica, lecionou em Universidades como  como Harvard, onde passou grande parte de sua carreira nos Estados Unidos. Sua obra de grande destaque é a Teoria do Desenvolvimento Econômico (1911).Suas ideias, inicialmente ofuscadas pelas ideias do seu contemporâneo John Maynard Keynes, tornaram-se centrais no pensamento econômico moderno, especialmente nas áreas de inovação, desenvolvimento e teoria da democracia. John Schumpeter não foi o ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 2025; o prêmio foi concedido a Joel MokyrPhilippe Aghion e Peter Howitt por suas pesquisas sobre inovação e crescimento econômico, utilizando o conceito de “destruição criativa”,  fundamental para as pesquisas dos vencedores.No Século XXI, o mundo é Figital. Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

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Abdon Barretto Filho

Economista e Mestre em Comunicação Social. Especializado em Economia, Comunicação e Marketing aplicados às Cidades ( City Marketing),Empresas e Entidades, destacando-se Eventos, Hotelaria, Hospitalidade e o Turismo. Consultor, Conferencista, Conselheiro, Diretor, Escritor, Colaborador em Veículos de Comunicação

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Abdon Barretto Filho
Economista e Mestre em Comunicação Social.

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