Abdon Barretto Filho Economista e Mestre em Comunicação Social
A enchente no Rio Grande do Sul demonstra a força da natureza. Nós somos inquilinos do Planeta Terra e responsáveis pelos ataques constantes ao meio ambiente. A enchente foi um pesadelo coletivo. As mudanças climáticas são reais. Os discursos ideológicos com palavras genéricas contaminadas de ignorância pluralista não valem no momento de dor e tristeza. As populações devem ser protegidas pelos seus governantes, eleitos democraticamente. A Ciência tem alertado sobre o aquecimento global e suas consequências para os seres humanos. As referências das previsões das variações climáticas do passado devem ser atualizadas e incluídas nas Políticas Públicas: no País, nos Estados e nos Municípios, com apoios da iniciativa privada para enfrentarem um dos maiores desafios do Século XXI: as mudanças climáticas. As imagens e textos sobre a tragédia no Rio Grande do Sul devem ser consideradas para futuras Gestões de todos os políticos inteligentes e comprometidos com o bem estar da comunidade. Rever Planos Diretores Municipais, incluindo utilizações das áreas rurais e urbanas destacadas no Planejamento para os próximos anos, deixando de ser campanha política para ser defesa da vida da população. O Plano Diretor do Turismo deve ser revisto indicando destacando os aspectos geográficas que devem ser utilizados, inclusive para proteger o meio ambiente. São temas profissionais multidisciplinares, afastando-se os neófitos “achólogos” incompetentes. Espera-se que as chuvas não irriguem campanhas de políticos oportunistas. O tema é vital para as próximas gerações e está sendo diagnosticado em todo o mundo civilizado das implantações de gestões sustentáveis. A Educação Ambiental começa em casa nos consumos de alimentos, nas utilizações de equipamentos e nas separações dos lixos. Continua nas atividades profissionais e nas vidas sociais. Todos estamos interligados e interdependentes e somos integrantes de um único sistema comandados pela Mãe Natureza. O Cidadão precisa ser sensibilizado sobre as utilizações dos solos nas áreas urbanas e rurais. Convém salientar que a história registra grandes extinções em massa dos seres vivos sempre com variações climáticas. Existem pesquisas que afirmam que a Terra está passando por uma das maiores crises de extinção em massa desde do período da chamada “era dos dinossauros” na Era Mesozoica 251 a 66 milhões de anos atrás, lembrando o Período Triássico (252 a 201 milhões de anos), Jurássico ( 201 a 142 milhões de anos) e o Cretáceo ( entre 142 a 66 milhões de anos), aproximadamente. A possibilidade da única extinção em massa causada pelos seres humanos é no atual Antropoceno ( iniciado na Revolução Industrial em 1800). Será que seremos extintos devido às agressões ao Meio Ambiente ? Respeitam-se todas as opiniões contrárias, São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.