As estratégias para estimular a Demanda Turística

                           Abdon Barretto Filho – Economista, Mestre em Comunicação Social

Nós estamos vivendo em uma Economia de Mercado, quando a soberania do consumidor deve ser reconhecida. Com as necessidades ilimitadas, os consumidores querem o melhor, aqui e agora. Nem sempre as preferências são reveladas e o Marketing, como ciência e arte, sempre é desafiado para buscar melhores resultados buscando e mantendo o relacionamento “ ganha-ganha “. Há muito tempo que  “ Marketing Mix” sofre os impactos das estratégias equivocadas, geralmente devido aos gestores arrogantes que não entendem que o mercado mudou e o cliente mudou. Infelizmente, alguns   modelos  comunicacionais não  consideram as variações das demandas do fenômeno turístico e suas transversalidades e expectativas. A comunicação integrada no fenômeno turístico consegue melhores resultados a partir do diagnóstico profissional sobre a sazonalidade e a inconstância da demanda. Observa-se que ações  da assessoria de imprensa, relações públicas, eventos para os clientes diretos  e indiretos podem contribuir para estimular a demanda com mais rapidez. O fenômeno turístico não é produto de supermercado e nem serviços bancários. O processo decisório de uma viagem para visitar atrativos   e participar de experiências envolve uma série de conhecimentos: geográficos, históricos, culturais. Envolve, também: motivações, disponibilidades para o consumo  do tempo livre , segurança no ir e vir, recursos disponíveis e vontade de consumir bens e/ou serviços no núcleo receptor.  As boas notícias contribuem na formação da imagem turística, assim como as notícias negativas assustam os viajantes. No caso das tragédias e das repercussões no destino turístico, o visitante necessita de informações adicionais para esclarecer eventuais dúvidas e, com certeza, os comentários dos visitantes recentes disponibilizados na rede mundial dos computadores. Convém salientar que a marca, a segurança, a comodidade e o preço são decisivos na definição de uma viagem. Entretanto, tendo como base o banco de dados das empresas e entidades, os relacionamentos históricos entre a Oferta e  Demanda do fenômeno turístico podem retomar os fluxos de visitantes perdidos. Então, salvo melhor juízo, é mais viável economicamente buscar uma série de relacionamentos com os clientes que gostam e lembram das experiências das visitas. É o momento de reativar as boas recordações e os contatos entre os produtores de bens e/ou serviços turístico com a estratégia mais indicada. É um tema para profissionais e focos, sem neófitos bem intencionados com estratégias equivocadas. Vale também para arrogância gerencial. Será ? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

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Abdon Barretto Filho

Economista e Mestre em Comunicação Social. Especializado em Economia, Comunicação e Marketing aplicados às Cidades ( City Marketing),Empresas e Entidades, destacando-se Eventos, Hotelaria, Hospitalidade e o Turismo. Consultor, Conferencista, Conselheiro, Diretor, Escritor, Colaborador em Veículos de Comunicação

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Abdon Barretto Filho
Economista e Mestre em Comunicação Social.

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