Abdon Barretto Filho – Economista e Mestre em Comunicação Social
Após a maior tragédia climática no Rio Grande do Sul, os Municípios, as empresas e entidades devem estar realizando seus diagnósticos políticos e organizacionais, com profissionais habilitados e experientes, visando alternativas para a retomada das atividades turísticas. Cada atrativo merece estudo diagnóstico para identificar as alternativas mais adequadas, reconhecendo a nova realidade do mercado. Em primeira instância, devem surgir alternativas inovadoras para compensarem as variáveis incontroláveis causadoras dos problemas nas áreas urbanas e rurais. Os conhecimentos, as gestões e os investimentos são fundamentais para recuperar a Economia do Rio Grande do Sul. No desenvolvimento do Turismo Receptivo, convém lembrar que uma cidade será boa para o visitante se for boa para o residente. Os ensinamentos globais sobre destinos turísticos reconhecem que a Marca, Segurança, Comodidade e o Preço podem estimular a Demanda. Logo, é indispensável a visão estratégica e sistêmica nos planos e projetos. No caso dos Destinos Turísticos, a estruturação da oferta é fundamental, principalmente os acessos garantindo o ir e vir. Além disso, se o Município quer receber visitantes, a decisão básica deve ser da sociedade civil organizada e do sistema municipal e regional, incluindo os serviços do bem receber. Acredita-se que o sucesso será alcançado com a união dos transportadores, dos meios de hospedagens, dos restaurantes, dos espaços temáticos, do comércio e serviços locais, entre outros empresários e empreendedores que querem o Turismo Receptivo. A resiliência e o reposicionamento podem garantir a retomada dos fluxos de visitantes seguindo a sequência lógica de estruturar a oferta; qualificar os equipamentos e serviços; comunicação nos mercados emissores e apoio à comercialização. Todas decisões necessitam de comunicação integrada profissional, envolvendo os produtores e consumidores de bens e /ou serviços turísticos. É indispensável destacar a série de atrativos capazes de atraírem visitantes, acompanhados das reconhecidas atitudes do bem receber e da hospitalidade. Com certeza, dias melhores virão e o fenômeno turístico terá grande destaque na geração de emprego, renda, impostos e autoestima do núcleo receptor. Acredita-se que as famílias gaúchas representam os maiores fluxos de visitantes entre os 497 Municípios, principalmente nos eventos disponibilizados durante todo o ano. Muitos eventos estão sendo confirmados. Então, é importante remarcar e reservar visitas contribuindo na retomada da Economia do Turismo do Rio Grande do Sul. Será ? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser uteis. Pensem nisso.